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Você quer sempre agradar aos outros?

Quem quer agradar a todo mundo, não agrada a ninguém”- todos nós já ouvimos centenas de vezes o velho brocardo. Entretanto, a partir desse ponto inicial, várias perguntas podem ser feitas:

  • Até que ponto fazer o que eu quero, não é egoísmo puro e simples?
  • Como agir de forma a ter a “consciência limpa”?
  • Qual o limite entre a minha espontaneidade e as expectativas do outro quanto às minhas ações?

Acredito que para realizar esse tipo de reflexão seja necessário o uso de filtros objetivos- três questionamentos pontuais que, em uma eventual pré-análise, podem auxiliar nossas ações em um fluxo mais acertado:

1)” Minha ação presente, ainda que eu esteja equivocado, está de acordo com a minha consciência?” Em outras palavras, nunca uma decisão será totalmente certa, uma vez que as variáveis afetam diversas pessoas de modos diferentes. O mais importante é agir em conformidade com a honestidade da própria consciência.

2) “Qual o efeito que minha ação pode causar no próximo?” Convenhamos: brigar por times de futebol ou cores de sapato são fatos contornáveis; mas inconscientemente persistentes. A pergunta é: devo defender meu ponto de vista quando o tema for banal, leviano? Ou só devo me pronunciar quando o assunto for realmente essencial, doa a quem doer? Meus mecanismos de defesa, nesse caso, devem ser objetos aprofundados de estudo pelo analista.

3) “A opinião do outro muda, eventual ou frequentemente, as ações que minha consciência dita como certas?” Aqui reside a divisão de personalidade que, para efeitos de um melhor entendimento geral, indivíduos restam rotulado como fracos, covardes, “bananas” etc. A pergunta aqui é bem clara: Você tem agido com convicção, argúcia e razoabilidade ou simplesmente evitado conflitos, amenizado embates ou, novamente em jargões populares, “ficado em cima do muro”?

Em sua opinião, é melhor ser uma pessoa de opinião “forte”, aguerrida, intransigente ou ser “alguém vai com as outras”, fraco , insosso?

 

Na minha, o melhor posicionamento sempre é (e sempre será) o do bom senso, da sabedoria e do bom equilíbrio. Como conseguir isso? Fortalecendo o ego, em análise. Afinal, como disse Jung, 

“só em nós mesmos podemos mudar alguma coisa; nos outros é uma tarefa quase impossível.”

João Paulo Severo da Costa.
Instagram: @prof_joaopaulosevero
WhatsApp: (66) 99883429

Uma resposta

  1. Muito bom o texto,a reflexão é muito oportuna uma vez que num mundo de desigualdade ,unidade na diversidade de pensamentos e ações se torna imperativo para quem quer ser autêntico verdadeiro e honesto consigo mesmo.podemos ser inteiro ou fraguimentados,agradar a nós mesmo ou aos outros.cabe a nós,fazer as duas coisas.

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