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O desafio de Aprender a Desaprender

Não basta aprender porque é preciso valer-se do aprendizado.

Valemo-nos das informações que recebemos ou propagamos para aprender, divulgar, informar, avisar ou reclamar e, na Psicanálise, para associar e formular tudo o que vem do inconsciente. São elas, as informações, que nos tornam mais ou menos sensíveis ou receptivos àquilo que é novo ou resistentes ao sabidamente velho e ultrapassado.

Costumo usar um trocadilho para explicar que de nada valem os aprendizados (novos) se estes não ocuparem o lugar daquilo que é antigo, afinal, para que algo tenha valia de fato, é necessário que haja uma ressignificação ou modificação conceitual que, na Psicanálise, chamamos de formulação ou localização do espinho (causa das sintomatologias). Um aprendizado não pode ficar vagando na mente, mas ocupar um lugar antes possuído pela dor ou angústia.

O NOSSO DE DESAFIO É APRENDER A DESAPRENDER E REAPRENDER A APRENDER, E ASSIM, APREENDER AQUILO QUE SE APRENDE.

Não é fácil desaprender porque isso implica em abandonar conceitos e ensinamentos antigos vindos dos pais e, obviamente, isso pode representar alguma dor ou despertar sentimentos de desprezo por eles, mas não é nada disso. Desaprender é apenas dar lugar ao novo, ao atual, ao ressignificado e à informação que seja útil e benéfica (associação/formulação). Desaprender, de fato, é reconhecer e jogar fora aquilo que está errado ou que não vem dando certo.

Reaprender a aprender é ter pré-disposição para autoconhecer-se e entender as dores e motivações internas que angustiam, e libertar-se delas, obviamente.

Apreender o que se aprende é segurar, é guardar e aplicar o novo aprendizado, dando-lhe o lugar antes ocupado por aquilo que doía.

 

Narcizo Pieroni – Psicanalista

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Instagram: @psicanaliselibertadoranp

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