Autoestima não é um “presente” para “eleitos”
Imagine a seguinte situação: um indivíduo acorda em uma segunda-feira, após um final de semana de muita meditação, integralmente disposto à mudar de vida. Cansado de ganhar pouco; fazer o que não gosta; ser menosprezado no ambiente de trabalho ou algo equivalente, nosso amigo, levanta energizado e começa imediatamente a mandar currículos, fazer ligações, tecer contatos; em outras palavras, começa a criar seu próprio “novo mundo”.
Um mês após, sem receber resposta de nenhum contato, eis nosso desistente e conformado amigo dando um fim oficial aos próprios sonhos, resignando-se ao fato de que “a vida é assim mesmo” e que ‘melhor o certo do que o incerto”.
O que faltou ao indivíduo? Garra? Determinação? Planejamento? Talvez um pouco de tudo isso. Mas, essencialmente, faltou o grande combustível de qualquer empreita na vida: autoestima.
Autoestima envolve a presença de dois componentes essenciais: autoconhecimento (medos, limitações, fraquezas, pontos fortes, virtudes, etc) e autoconfiança (grau de resiliência no curso de qualquer situação).
A autoestima é resultado de um processo de reflexão. Um conhecer a si mesmo. Um estar em contato com os processos internos/inconscientes. A partir de uma análise, é possível trabalhar os conflitos existentes e assim, como reflexo, renovar a autoestima.
Medo? Limitações? Lembre sempre: “onde sobra o medo, falta psicanálise”.
Autoestima não é um presente para “eleitos”. Antes, é um processo de autoconhecimento que constitui o primeiro pilar para uma vida com mais realização.
João Paulo Severo da Costa.
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